domingo, 9 de novembro de 2008

8ª Jornada

Foi uma jornada em que mais uma vez o Alcains, líder da prova, voltou a ter grandes dificuldades para somar o três pontos. Tal como à oito dias, só mesmo no período de descontos a equipa de Andriaça conseguiu marcar o golo do triunfo. Se considerarmos que estes dois triunfos foram obtidos, com todas estas dificuldades, sobre os dois últimos classificados, é caso para nos questionarmos: o que se está a passar com a equipa do CDA ? Perante os vizinhos de Escalos de Cima o Alcains não conseguiu desmontar a estratégia que Paulo Macedo engendrou para este confronto. Foi uma equipa passiva, muito previsível e, tal como à oito dias, sem garra e sem chama. Não chega ter mais valor que o adversário, para se alcançarem triunfos é necessário provar esse valor dentro das quatro linhas. É verdade que o resultado final é que vai contar, no entanto, é nossa convicção que o Alcains terá que mostrar mais do que o tem feito até aqui. A primeira equipa a marcar foi a formação de Escalos de Cima, um golo apontado por Paulinho, à passagem do minuto 63. O Alcains respondeu, com um golo esquisito, tal como já o tinha sido o do Escalos, assinado por Ricardo Costa. Como o jogo teve muitas paragens, algumas resultantes das expulsões de Miguel, Manoel, Cláudio e Carlitos ( quatro expulsões, duas para cada equipa, num jogo é obra) e devido a algumas assistências médicas, o árbitro do encontro, Márcio Lopes, viu-se na necessidade de dar mais sete minutos de compensações. Foi exactamente nesse período, quando se atingia o minuto 5 que o Alcains, por intermédio de Tabarra, conseguiu o golo que valeu três pontos. Um golo que, provavelmente, os jogadores de Escalos já não mereciam... No derby concelhio de Oleiros, a equipa do Estreito foi melhor e por isso não teve dificuldades em levar de vencida o Oleiros. A equipa de José Ramalho, que regressou ao clube para substituir João Paulo, que saiu devido aos maus resultados, terá que ser revista, porque, ao que parece, não tem nos seus quadros jogadores com a qualidade que lhe permita fazer mais e melhor. Como bem dizia o saudoso Otto Glória: Sem ovos não se fazem omeletas... A equipa de António Belo cedo chegou ao primeiro golo. Foi logo aos 4 minutos num remate forte de José Augusto, o 2-0 teve a assinatura de Edmilson, aos 35’ e Rui Paulo, a quinze minutos do final fixou o resultado em 0-3. Um triunfo que não teve contestação.
O Vitória de Sernache, finalmente, conseguiu a segunda vitória na prova. Não se pense que foi fácil a tarefa da equipa de António Joaquim, não foi fácil por que a equipa de Mário Pereira, muito bem arrumado no terreno tentou dificultar a tarefa aos homens de Cernache do Bonjardim. O jogo até começou muito bem ao Vitória, conseguindo adiantar-se no marcador logo aos 6 minutos da partida, com um golo de Dani, contudo, sobre o intervalo, mais concretamente, dois minutos depois dos 45 regulamentares, Luís Pedro marcou para o Teixosense, levando o jogo empatado para o descanso. Na segunda parte a formação da casa voltou a crescer e conseguiu impor-se com mais um golo, de novo apontado por Dani, quando o relógio assinalava 55’. Até final foi necessário gerir muito bem o resultado, controlando o jogo e o adversário, numa acção muito desgastante e que obrigou que todos se tivessem empenhado ao máximo. Poderá ter sido a vitória que faltava para que a equipa encontre a tranquilidade que tem faltado.
No Campo Nossa Senhora das Neves, em Proença o Pedrogão de S. Pedro deve ter estado a anos luz da sua real qualidade. Foi goleado pela equipa da casa e não consta que tenha sido um resultado injusto. O Proença adiantou-se no marcador ao segundo minuto da partida, com um golo de Dide. Sete minutos depois foi Nuno Alves a elevar o resultado para 2-0. Como o jogo estava a correr de feição à equipa de José Esteves, o terceiro acabou por não constituir surpresa. O 3-0 aconteceu à passagem dos 40 minutos e foi apontado por Acácio. Foi com este resultado que se chegou ao intervalo. As instruções e alterações que Xana terá feito para a segunda parte não resultaram e o Proença voltou a marcar, desta feita por Jorge Ribeiro, aos 59’, fixando o resultado final em 4-0, números verdadeiramente exagerados, não pelo que aconteceu dentro das quatro linhas, mas sim pela qualidade dos contendores. O Vilarregense que muito prometia neste inicio de campeonato parece estar a perder gás. Depois dos triunfos seguidos sobre Fundão e Oleiros, não mais voltou a conhecer a vitória. Dai para cá soma três derrotas e um empate, colocando-se numa posição que certamente não seria aquela que Pedro Sampaio esperaria ter nesta altura. O adversário do Vilarregense foi o Valverde, que conseguiu surpreender ao marcar o golo que valeu os três pontos, por Miguel, aos 34’ de jogo. Nem o desentendimento, quase inédito, entre o técnico Micas e o delegado ao jogo, que fez uma substituição contrária às pretensões do treinador, fez com que a equipa do concelho do Fundão se desunisse, num período em que a equipa de Vila de Rei tudo tentava para virar o resultado. Como era de esperar o Fundão venceu a Lardosa e nem necessitou de se entregar ao jogo a 100%. A partida teve sempre um único sentido e por isso o 3-0 reflecte por inteiro a superioridade dos fundanenses. João Lisboa abriu o marcador, aos 8’, aos 21 foi a vez de Ricardo Fonseca ampliar para 2-0 e aos 32´ Iago colocou a marca em 3-0. Na segunda parte a tendência manteve-se mas não houve festejos para mais golos
radio cova da beira

Taça - Futsal

TAÇA CARLOS RANITO XISTRA
08 de Novembro de 2008.
O GDVS iria deslocar-se à Covilhã para enfrentar a equipa local para a 1ª eliminatória da Taça de Honra. Hora de saída 15 horas, ponto de encontro pavilhão gimnodesportivo. Apesar de termos saído já passava das 15, a equipa saiu sem a presença do Vasco que não se encontrava no local á hora marcada. Após uma longa mas alegre viagem, as “velhinhas” carrinhas lá nos levaram à Covilhã, ao pavilhão do Inatel. Após uma primeira análise ao pavilhão e as suas condições ficamos ainda mais estupefactos com as “implicações” do árbitro que veio apitar o nosso jogo em casa e com os entraves que colocou ao nosso pavilhão. As tais marcações no campo não existiam (nem sequer foram colocadas com fita-cola como no nosso caso), cola adesiva a segurar as redes das balizas, e o que dizer da rede por detrás das balizas, (visíveis nas fotos em anexo) mas isso são situações que a Associação terá de explicar, a dualidade de critérios nas exigências de condições dos pavilhões. Antes do jogo o “mister” alertou-nos para a especificidade deste jogo pois tratava-se de uma eliminatória jogada em duas mãos, pelo que o resultado final de hoje não implicaria o desfecho final da eliminatória. Começa então o jogo, e logo a primeira jogada de perigo por parte da equipa do Sporting da Covilhã, mas a que se opôs o Fofinho com uma brilhante intervenção. Após uma fase de algum equilíbrio repartido, eis que chega o golo da equipa adversária à passagem dos 8 minutos. Mas no minuto seguinte após mais um longo passe do Fofinho para o Fábio, aí está o golo do empate. Ao minuto 13, num lance algo confuso, o Tiago (Motha) ao tentar colocar a bola no João, acabou por fazer o golo, pois o guarda-redes adversário ficou ludibriado com a movimentação do João, acabando a bola por entrar, fazendo assim o 2-1 favorável ao GDVS. Mas a vantagem durou pouco, pois passados 26 segundos, após novamente uma falha defensiva, eis que surge o 2-2. Apesar do empate a equipa não baixou os braços, e após a marcação de um pontapé de canto pelo Orlando, “descobriu” o J. Maluco solto, que de primeira fez um golo de belo efeito, fazendo assim o 3-2. Minuto 23, poderíamos ter dilatado a vantagem se não fosse o remate do Edgar bater com estrondo na trave da equipa adversária. A equipa da Covilhã partiu para cima da nossa equipa e conseguiu chegar novamente ao empate ao minuto 32 e mesmo no final da primeira parte, após a marcação de um livre a punir uma nossa falta conseguiram chegar ao 4-3 com que chegamos ao intervalo. Muita atitude por parte dos nossos jogadores mas alguma ingenuidade nas acções defensivas a estar visível no marcador. Mais uma vez tínhamos sofrido um golo nos instantes finais de uma parte, situação, essa que urge corrigir. Foi essa a toada do discurso do “mister” que nos chamou à atenção para as nossas falhas defensivas que continuam a surgir em momentos chaves. Recomeça o encontro e a equipa do GDVS passa por algumas dificuldades iniciais, o que faz com que a equipa do Sporting da Covilhã chegasse primeiro ao 5-3 (aos 4 minutos) e depois ao 6-3, isto no minuto 11. Mas a “maltinha” do Futsal não se deixou abater pelo evoluir do marcador e aos 11´50” o Fábio (Fagulha), fez o 6-4 para passado um minuto, bater novamente o guarda-redes adversário. Até que numa jogada semelhante aos dois golos anteriores, o Fábio apareceu novamente cara a cara com o guarda-redes adversário e restabeleceu a igualdade a seis golos. Ao chegar o minuto 18, cometemos a quinta falta, pelo que iríamos jogar metade da segunda parte com cuidado para não cometer a sexta falta e consequente livre directo. Entrou-se numa fase de equilíbrio com diversas ocasiões de golo de parte a parte, mas todas elas resolvidas com qualidade por ambos os guarda-redes, até que ao minuto 23, a equipa local conseguiu bater o Tiago Coluna (que tinha substituído o Fofinho ao intervalo) e chegar assim ao 7-6. Até ao final do jogo a equipa do GDVS bem tentou chegar á igualdade, mas foi desperdiçando várias ocasiões de golo, a mais flagrante no minuto 32 através da marcação de um livre directo, o Fábio apesar do potente remate permitiu a intervenção do guarda-redes da equipa local. Pelo que ao chegar o apito final do árbitro, não houvesse alteração no marcador, ficando assim o resultado de 7-6 favorável à equipa da Covilhã. Bem sei que as “vitórias morais” não passam de derrotas com sabor menos amargo, mas mais uma vez ficou demonstrado toda a valia e qualidade desta “maltinha”, pois ao defrontar um adversário que todos consideravam como favorito, vendeu cara a derrota e com um pouquinho mais de sorte, conseguíamos trazer um resultado mais favorável. Mas a eliminatória ainda não ficou decidida, estamos no intervalo, pelo que ainda estamos a tempo de corrigir o resultado negativo que trouxemos da Covilhã e seguir em frente na Taça.
Continuar a trabalhar para melhorar é nosso lema e como diz o mister: " com estes e por estes vou até ao fim do mundo" . Por fim ficam os nomes dos elementos que mais uma vez dignificaram o emblema que envergam: Nélson, Tiago Coluna, Igor, João, Tiago Mota, Edgar, Orlando, Eurico, Miguel e Fábio.
Ficam os restantes resultados e 2ª mão jogada dia 29 de Novembro:
Ladoeiro-Cariense 7:2
Sp.Covilhã-V.Sernache 7:6
Bouça-Carvalhal Formoso 1:5
C.Benf.Penamacor-A.Juv.Peso 8:0